quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

SOU... (Fernando Peltier)


SOU...

...mamífero-roedor-antropófago-lambedor...

Eis que sou...
Antônio Fernando Peltier Loureiro Freire...
com um nome des´tamanho,
sou e serei único no mundo
e antanho,
quem sabe não fui rei, oh, meu rei!...
no Eire?

Bastar-me-ia apenas ser Antonio...
[comido e degustado, o acento circunflexo,
(!!!jamais o assento!!!... Por isso eu zelo!)
pelo escrivão do Instituo Pedro Mello...]
ou apenas e tão somente
ser Fernando Peltier..
cara de gato...
nariz de fu... de fu... de fu!...
- de fu... o quê?
- Ah...de futricar o prazer de viver!!!!
(Maliciosos!!!)
E MAIS:Quem quiser ser minha amiga ou meu amigo...é fácil, entre em contato comigo, mas se identifique, mostre a cara... não se esconda! E se submeta à minha aprovação...Ou deixe de onda!

AMOR DÁDIVA DIVINA (Vera Jacobina)


Pedi um presente ao Senhor,
e quando você chegou,
eu tive a certeza,
que um anjo aportou.

Um anjo, que fez um dia,
meu sol voltar a brilhar.
Chegou assim...devagarinho
tal e qual passarinho
trazendo paz e alegria
ocupou de mansinho
um lugar no meu ninho.
Era você...
pequenino, lindo...
um ser especial,
que sem igual
fez tudo mudar.

A gente sente,
sem saber explicar,
que foi um presente,
no presente, no pretérito
incondicional do futuro
do sempre...,
Deus daria, Deus Dará
E nos deu e nos dá...

Para João Victor, meu filho-sobrinho querido!

Vera Jacobina
Publicada na Antologia do Projeto DELICATTA
Com divulgação na Semana Internacional do Livro
No Iataú Cultural, e no stand da Editora DELICATTA no Anhembi
Em São Paulo, nos dias 13 e 14/08/2010

Que Deus é esse? (Bob Silva)


MORRE UM RICO...dobram os sinos.
MORRE UM POBRE...não há dobres.
QUE DEUS É ESSE dos padres
QUE NÃO TEM PENA ...dos pobres?...

ARISTEU PINTO DE QUEIROZ (BOB SILVA)


Dados biográficos de pessoas ilustres: O nosso estimado Bob Silva, nascido a 28 de dezembro de 1918 e falecido em 12 de junho de 1976. Era filho legítimo de Roseno Pereira Lima e Hermelina Cardoso Menezes. Natural de Largo município de Mundo Novo, Bahia. Por haver falecido a sua mãe quando ele nasceu, foi entregue ao casal Antonio Pinto de Queiroz e Doraldina Alves Barreto, que não possuindo filhos, adotou-o como já havia adotado uma sobrinha de nome Minervina Barreto. Foi criado com amor de filho verdadeiro.
"Teteu", como lhe chamavam os parentes e amigos, desde cedo mostrou-se inteligente, aprendendo tudo o que via. Os seus pais adotivos procuravam dar-lhe uma educação aprimorada, que não era encontrada no lugarejo em que viviam. Por isso, foi mandado para a cidade de Jacobina, matriculando-se na Escola Particular da professora Alice Barros de Figueredo, fazendo ai o seu curso primário. Desde os dez anos de idade, já fazia as suas composições musicais e tocava violão animando as festinhas da sua terra. Foi estudar em Salvador, chegando a fazer o curso ginasial. Seu pai queria que ele continuasse os estudos, porém, ele não quis. Com a vivência em Salvador, iniciou a vida boêmia dos seresteiros. Não seria o diploma de médico, bacharel ou outro qualquer que ele desejava. Pretendia ser livre, exaltando as terras por onde passava, com seus versos, sua voz e o seu violão. E assim compôs "Minha Infância em Jacobina", "São Paulo", Feira de Santana" (compacto gravado pela Discos Sancléa Ltda, de Feira de Santana).
Foi para o Rio de Janeiro, à procura de um ambiente propício ao seresteiro. No Rio trabalhou na Rádio Nacional e na Rádio Tupi, deixando esta última sem terminar o contrato.
Os seus pais adotivos eram pessoas abastadas. O seu pai adotivo, o Sr. Antonio Pinto de Queiroz, constituiu uma outra família. Com a sua morte, essa família e os seus tios adotivos, conseguiram deserdá-lo. Apossaram-se de terras e ele não fez nenhuma questão, porque já levava uma vida sem ambição.
Casou-se pela primeira vez com uma jovem de Recife, quando em suas andanças boêmia. Casou-se pela segunda vez, em São Paulo, com a enfermeira Maria Madalena, havendo dessa união dois filhos. Certamente, a vida que levava, não manteve a estabilidade do lar. Compôs outras canções: "Simplicidade", "Jangadeiro de Itapuã", "Pajuçara", "A Ceguinha", "Uma Estrela no Céu", "Zefinha", "Cais do Porto" e outras, constituindo o seu primeiro compacto impresso pela Sinter do Rio de Janeiro. Em todas as suas músicas, percebe-se claramente o estilo nostálgico.
Trabalhou na Rádio de Feira de Santana e nos últimos anos de vida, vivia na terra que mais amou (e foi desprezado) Jacobina. Trabalhou no "Serviço de Alto Falantes da cidade".
Várias vezes precisou da caridade pública, a fim de ser internado no Hospital de Feira de Santana para tratamento especial. Logo que recuperava, voltava a Jacobina. Em uma dessas idas, não mais voltou, lá falecendo no dia 12 de junho de 1976, vitimado por um endema pulmonar. Reconhecendo que iria morrer pediu a enfermeira-chefe Mariene Garcia Passos, nossa conterrânea, que lhe dava toda assistência; o desejo de ser enterrado aqui, na terra natal, em que desenvolveu a sua infância.
Cabe a nós jacobinenses, satisfazê-lo, transladando os seus restos mortais para uma sepultura digna, como digna foi a sua vida, que as autoridades constituídas possam realizar esse sonho de artista Jacobinense, os artistas fazem a memória desta terra de Jacó & Bina. Que Deus tenha piedade de sua alma!

Agnaldo Marcelino Gomes

Busca (Beto Borboleta)


Busco um amor perdido,daqueles que nunca irei encontrar.Busco estar sempre fora do perigo,inerte em um sofa.Busco,mas nem sempre encontro,o meu rosto traz rosto.Busco estar perto da vitoria e longe do desgosto.
Busco, e nunca encontrei, os guarda-chuvas esquecidos na escola em que estudei.
Busco estar perto dos vencedores.Isto faz ao menos me sentir um deles.
Busco nao mijar fora do vaso sanitario,mas as vezes nao da.Busco estar mais vezes calado.E isto¿?Nem por milagres!
Busco Milagres....Busco Verdades....Busco Solucoes.......
Busco voce, perdida em uma dessas esquinas que na vida tem tantas.Busco ter respostas para tuas perguntas.Busco ter perguntas para tuas respostas.Busco nao estar triste, e nem me sentir sozinho.Busco meu violao, esquecido em um canto da casa tao mudo quanto o silencio.Busco fazer barulho, e adoro a paz alcancada.Busco gozo.Busco prazer.Busco o momento de encontrar voce, e a partir dai,todas as minhas "buscas" se acabam.