segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DESATINO (Ivan Aquino)


Sigo cego.
Sou ateu?
Sou atoa?
Ou sou atroz?

Sigo cego.
Curioso?
Medroso?
Ou sou náufrago?

Sigo cego.
Sou messias?
Anti-Cristo?
Ou apenas frívolo?

Sou só cego,
Sem bússola,
Sem estrelas,
Sem destino.

Temporal urbano (Adriano Menezs)


Abro a porta e parto em busca
de algo n’água brusca que cai.
Não sei que sede desde sempre
excede em meu eu...

Só sei que sinto um santo nó
Cego na goela ao sair,
mas sigo e nego as sinas
e os sinais.

Por isso, parto porta afora agora,
num hoje com cara de ontem
e aporto no afã de algo comum,
como um amanhã por vir.

Fonte:http://jogodepalavrasnoar.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Espaço Terra que Brilha


O Espaço Terra que Brilha surge na cidade como um novo conceito para os apreciadores de arte e cultura funcionando normalmente todas as sextas-feiras das 17 às 20 horas.

Faça-nos uma visita!

Nesta sexta (26) o artista plástico CMatos estará pintando ao vivo.

Rua Floriano Peixoto, 229
Bairro da Serrinha
Jacobina - Bahia.

IV MARCO: Movimento de Arte, Educação e Cultura de Ourolândia.

XXIII Semana Espírita de Jacobina/BA

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Brigadin! (Vera Jacobina)


Menino que mimo,
Mas eu sou tudo isso?
Deixa-me encabulada,
Precisava ver minha cara,
Garanto que hoje não durmo,
Olhando para as paredes,
E sempre aquela sede,
De ler e reler,
Tão linda poesia!
Que enche-me de alegria,
E faz-me lembrar,
Que foi você, um dia,
Que me incentivou,
A postar as minhas poesias.
Eu tímida as escondia,
Nem ao menos sabia,
Que o que escrevia,
Era simplesmente, poesia.
Tenho muito para aprender,
Também compreender,
Esse lindo universo,
Contado em prosa e verso,
Que gosto tanto,
E que me encanta,
Fazendo-me escrever,
De forma simples,
Porque esse realmente,
É o meu jeito de ser!

E assim desse jeito, agradeço o lindo presente, aproveitando para dizer-lhe, que fiquei muito feliz, e ao mesmo tempo parabenizá-lo, por mais esse belo trabalho. Beijinhos.

Vera Jacobina
Publicada no Recanto das Letras

Essa moça... (Fernando Peltier)


Essa moça
tem a leveza duma infante,
nunca esquecerá a boneca,
jamais a peteca
e tanto se recicla
reinventando formas
de dizer o que pensa,
no modo que se explica,
que até quando silencia,
inda assim é só poesia,
na lhaneza da elegância!

Mas Vera e sua sensibilidade
inda assim é tímida e tão quimera...

Ah, quisera todo poeta
encontrasse em sua reta
tamanha tenacidade...
Versos, rimas, ritmo, métrica,
mitos, ritos, crenças céticas,
metas constantes de sua poética
no ouro de seus tapetes de acácias.
Antonio Fernando Peltier
Publicado no Recanto das Letras em 05/11/2010
Código do texto: T2599205

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PARABÉNS PARA A BAHIA, HOJE, AMANHÃ, TODO DIA!


(Essa poesia é em homenagem à Baía de Todos os Santos, que fez aniversário recentemente, e dedicada a Fernando Peltier, um soteropolitano que ama a Bahia, lugar onde nasceu, viveu, e foi muito feliz.)
É bem verdade,
Que nascer na Bahia,
Não é para qualquer um,
E sim para aqueles,
Com o dom de ser baiano,
Baiano da gema, entendem?
Nessa linda cidade,
Tudo inspira felicidade,
Aqui se vive,
Se aprende a ser feliz!
Aqui, em busca do eu,
Encontram-se os nós,
Nós pronome,
Nós gente bonita,
Cheia de gingado,
Que desata nós,
Que canta e dança
E faz da Bahia,
Um estado de alegria!

Vera Jacobina
Publicada no Recanto das Letras

DOROTÉIA VAI À GUERRA.