sexta-feira, 7 de março de 2014

O MEU LADO FEMININO... (Homenagem e dedicatória às mulheres). Fernando Peltier.



EU GOSTO DO MEU LADO
FEMININO DE SEMPRE,
NA DOÇURA E DELICADEZA...
NO CUIDAR E NO CARINHO,
TÃO SOMENTE, SIMPLESMENTE
PRA O QUE DER E VIER
E QUE SEJA O QUE SEJA!

E TANTO E DE TAL FORMA
E DE TODO JEITO, QUE ELA,
A MULHER, É UM SER PERFEITO...

E QUE EU A VEJA SEMPRE
COMO UM SER ARDENTE
A PARTIR DE UM OLHAR IMANTADO
E ADERENTE DE SUA ALMA
E DO QUE REFLETE A MENTE.

IMAGINA-SE, POR ACASO,
UM MUNDO SEM ELA?
POR PIOR QUE A TERRA SEJA
NOS TSUNAMIS E PROCELAS
NOS DESLIMITES DO MAR,
A QUE A TERRA NÃO SE ACABE...
E O DIABO QUE SE ENRABE...
MAS, QUE A SUA VIDA
SE PRESERVE, SEMPRE!

ELA É UMA ÁRVORE (vide foto abaixo)
QUE BAILA PRA ENCANTAR
A NATUREZA NO DANÇAR
NA PLENITUDE DA BELEZA...
O POUCO COM ELA É MUITO
O MUITO SEM ELA É NADA!

POR ISSO EU CANTO E LOUVO,
POSTO QUÊ, AS "LOVO"
NA "LOUVAÇÃO" DO VERBO TO LOVE,
"LOVE ME, LOVE ME, TOO..."
E QUE "LOUVEM-ME", TOO, TAMBÉM
PRA VIDA FICAR PLENAMENTE AZUL...
NA PRÁTICA DE TODO BEM,
AOS HEMISFÉRIOS NORTE E SUL
DE TODOS OS PLANETAS SEM MISTÉRIOS
DO ORIENTE AO OCIDENTE!

E QUE OS MUITO MACHOS...
SE ORIENTEM, RAPAZES!
OU VÃO FICAR A VER NAVIOS
A LAVAREM SEUS PORÕES
COM UM DETERGENTE VIRIL...
POIS O MUNDO TEM PRESSA
EM ADESTRAR ESSES MACHÕES...

Fernando Peltier

Pronuciamneto na posse da Academia Jacobinenses de Letras (Ivan Aquino)




Senhor Presidente da Academia Jacobinense de Letras, professor Edmundo Isidoro dos Santos, em nome de quem cumprimento toda a mesa desta Egrégia casa, Senhoras, senhores, meus amigos e minhas amigas:
Nas minhas palavras iniciais não posso deixar de falar da importância deste momento para a história da minha existência, não podendo deixar de expressar meus agradecimentos a todos vocês que compartilham este momento comigo.
Compor este seleto grupo é motivo de orgulho para todos que entendem a importância das letras. A própria história da humanidade é uma comprovação desta importância, pois foi lá na região da Mesopotâmia que descobriram os primeiros registros escritos da trajetória da raça humana. Os escritores, através dos tempos, têm sido verdadeiros historiadores, e os historiadores têm sido verdadeiros escritores.
Mas voltando para a atualidade, minha trajetória no mundo das letras começou quando Dona Laurita, minha mãe que está aqui presente, me incentivou a ler pequenos livretos com histórias bíblicas. Depois disso vieram os gibis, como bom nordestino a literatura de cordel e os primeiros livros de literatura. Já li a Bíblia completa, vários livros de história, e já perdi a conta dos romances. Tornei-me um leitor compulsivo, e de tanto ler resolvi me arriscar na arte de escrever. Na adolescência comecei a escrever poesias, mas depois que as lia achava-as tão bobas que acabava rasgando-as. Dessa época não sobrou nenhuma.
 Depois de ler mais um pouco e fazer faculdade, voltei a escrever. Dessa vez o resultado, não foi diferente. Rasguei mais um bocado de poesias. Cheguei até a ficar em dúvida se eu gostava mesmo era de escrever ou de rasgar as poesias. Até aí eu não me sentia encorajado a mostrar minhas poesias para ninguém. Um dia escrevi algumas poesias que achei até interessante e resolvi mostrar para alguns colegas. Inicialmente disse que eram de um amigo e não minha. No primeiro elogio eu disse que eram minhas mesmo. Com os elogios e comparando com poesias de outros colegas me encorajei a continuar escrevendo.
 Vieram mais poesias, letras de músicas, textos para jornais, uma peça teatral, um livro (resultante de uma monografia) e atualmente estou empenhado em escrever mais um livro. Junto com meu saudoso amigo, Amar Gomes, publiquei algumas poesias na Coletânea “Novíssimos poetas brasileiros” pela editora Shogun.  Quando fui diretor do Centro Cultural pela primeira vez, enquanto Dr. Carlito escrevia “E o couro come” eu escrevia a coluna de cultura do jornal “A Palavra”. Quando Dr. Rui Macedo era deputado, me empregou como diagramador no Jornal “A Voz da Chapada”. Como ele estava quase sempre em Salvador , eu aproveitei para escrever uma coluna sobre cultura – até hoje eu não sei ele gostou ou não. Depois eu pergunto. Bem escrevi, dirigi e atuei na peça “Que empresa é essa”, junto com meus colegas do grupo Lunart. O livro escrito e ainda não publicado foi baseado na minha monografia para o curso de história, ele fala sobre Fecha Beco, uma figura folclórica em Jacobina, que acredito muitos aqui presentes conheceram. O título é “A história de um velho cão” e relata a chegada de Fecha Beco a Jacobina e criação do famoso bloco “Os cãos”. Não vou falar muito sobre o livro, pois se eu contar tudo ninguém vai querer comprar quando eu lançar.  O livro ao qual estou me dedicando atualmente ainda não tem prazo para terminar, pois eu envolvi as personagens em cada situação que está difícil de achar uma saída. Incentivado pela minha amiga Vera Jacobina, comecei a escrever para sites literários e hoje participo assiduamente da “Mar de letras” e do “Recanto das letras” que difundem as nossas poesias pelo mundo afora. Na condição de novo Acadêmico, sentir-me-ei revigorado para continuar escrevendo.
Tenho muitos agradecimentos a fazer, desde minha mãe, que, como já falei me incentivou nas primeiras leituras, ao saudoso amigo Amar Gomes que me estimulou nas primeiras publicações; ao colega Cledson Sady, que me encorajou a solicitar uma cadeira nesta honrada entidade, a todos os componentes da AJL, que me deram este voto de confiança, à minha família, especialmente a minha esposa Victória, que sempre tem me apoiado e a todos aqueles que sempre me incentivaram neste caminho.
É realmente uma honra compor essa egrégia entidade, a Academia Jacobinense de Letras, e espero merecer a confiança que a mim foi dispensada pelos meus pares.
Mais uma vez obrigado pela presença e uma boa noite à todos. (Jacobina, 26/07/2013).

Estamos de volta...

Caros leitores,
Por problemas técnicos,
Não étnicos,
Passamos um tempo sem publicar.
De repente a configuração dos textos
Não estavam mais obedecendo a métrica
Proposta pelo poeta...
Numa atitude de rebelião
Os textos não saiam como pedia o escritor.
Estudamos, tentamos corrigir,
E nada.

Hoje comecei a malinar
E acabei "consertando".
Não sei como.
Acabou a rebelião.

Então:
Mãos a pena, canetas, teclados.
Vamos sacudir as casas de aranha
Da mente e tentar voltar a produzir.

Convoco à todos:
Payayá Jr.
Ethel Mendes,
HB,
CMatos,
A todos amigos que quiserem colaborar
Com seus:
 Pensamentos&viagens&sentimentos&
Imagens& coisa&tal.

Pois é de novo...

Foi assim,
escrevi,
tentei passar pra outra linha,
Parece que consegui. Uhuu...

Pois é...

Foi assim,
escrevi,
tentei passar pra outra linha,
não consegui.
Que porra...