terça-feira, 30 de agosto de 2011

JACOBINA - Riquezas Artísticas

Longa metragem "Terra Payaya" projetará Jacobina.


Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2011/08/29/Cinema_e_TV/Longa_metragem_Terra_Payaya_proje.shtml

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Era uma vez uma árvore... (Ivan Aquino)


Foto: Alex Félix - Facebook

Era uma vez uma árvore,
Que na concreta paisagem urbana
Coloria os olhares humanos,

...Que nas manhãs de todo dia
Dava guarita a festivos passarinhos,

...Que à beira do Rio do Ouro
Purificava o ar sem cobrar ônus algum,

...Que nos dias ensolarados
Semeava sombras ao seu redor.

Era uma vez uma árvore,
Até que vieram ordens
Machados e morte.

Era uma vez uma árvore.

Foto: Facebook - Pinico de ouro)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ILHA DAS FLORES (Jorge Furtado)


Ilha das Flores

Gênero: Documentário, Experimental
Diretor: Jorge Furtado
Elenco: Ciça Reckziegel
Ano: 1989
Duração: 13 min
Cor: Colorido
País: Brasil
Local de Produção: RS

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Fonte: http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=647

SILICOSE POLÍTICA (Adriano menezes)


De dois ff se compõe
esta cidade a meu ver
um furtar, outro foder
Gregório de Matos

De L e V se compõe
Esta cidade a meu ver
Leo – podre de poder –
E Val disse que disse
Sem nunca nada nos dizer.

Enquanto tu, dourada
Em teu nascer e crescer,
Deixas subir em teu peito
Um hino lastimado –

Triste Jacobina! oh como semelhante
Estás do nosso antigo estado!
Da antiga vila que te rendeu um filão
De ouro podre que o homem traga,
Como se fosse uma droga que só provoca indigestão
– Deixas nos pobres a silicose e nos ricos uma praga:

De L e V se compõe
Esta cidade a meu ver
Leo – podre de poder –
E Val disse que disse
Sem nunca nada nos dizer.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nova rodada de filmagens de "Terra Payaya - O filme"


No último final de semana a equipe de "Terra Payaya" esteve em campo em mais uma rodada de filmagens. o "Juiz Córnelio Marinheiro" (Ivan Aquino) dessa vez aprontou na festa em prol do "Abrigo dos velhos" que aconteceu no sábado à noite na AABB. Atores, Figurantes e participantes da festa entraram no clima do filme e foram gravadas várias cenas durante o evento.
O diretor Mário Silva e o produtor Corino estavam a "mil por hora" para tudo sair o mais perfeito possível.
No domingo foram filmadas várias cenas envolvendo o casal Rafa (Júlio Oliveira) e Duda (Jéssica)tendo como locações o Hotel Serra do Ouro, a Chácara do Dr. Fábio Salsa (próxima a Cachoeira dos Alves)e na área da JMC.
A presença do ator Global Júlio Oliveira foi uma atração à parte. Ele esbanjou simpatia, humildade e talento conquistanto a todos com quem teve contato.
Vejam abaixo algumas fotos desse final de semana:












quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pra quem gosta de um bom Rock'n'roll - Alcícero Oliveira


Nesse sábado na praça da matrix, depois da missa;as 20:30.
vou tocar ao vivo.com meu velho e básico rock'n'roll e com um violeiro.
música de graça na praça.
desenferrujo os dedos e alguns desenferrujam os ouvidos.
se quiser vá.vai ser bom.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=218099681533793&set=a.127741203902975.24478.100000012884241&type=1&theater

PROJART CONVIDA


O PROJART – Projeto Arte de Tocar apresenta:

I Concerto de Inverno de Jacobina nos dias 26 e 27 de agosto ás 20:00 h. no Centro Cultural de Jacobina, com apresentação e oficina de música do Quarteto de Cordas do NEOJIBÁ (Núcleo Estadual de Orquestra Juvenis e Infantis da Bahia), recém chegados da Europa.

Participação Especial da OJA – Orquestra Jacobina Arte de Tocar e OTM – Orquestra Toca Menino (núcleo de iniciantes).

Venha apreciar a boa música e viajar no mundo do som!

Este evento visa desenvolver a capacidade do publico Jacobinense apreciar uma boa música e também a capacitação dos jovens dos dois núcleos de Orquestra do PROJART através da I oficina de Música ministrada pelo Quarteto de Cordas do NEOJIBÁ.

Produção Cultural de Jalnunes, parceria com a Prefeitura Municipal de Jacobina e Coordenação de Cultura de Jacobina, patrocínio cultural:

Ednailsom, NewNet, Supermercados Faça Feira e Pedras e Pisos

www.artedetocar.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cordel do COMUJA (Neuma Vilas Boas)


Gilberto Dias de Miranda,
Cidadão que ao Colégio deu vida,
Com a doação da terra, essa nossa tão querida!
Que fez a diferença ao povo de Jacobina.

COMUJA, carinhosamente chamado!
Onde se fala, não tem endereço errado.
Espaço sem tamanho igual,
Grande também em clientela especial.

Falando em alunos nosso
Tamanho é o esforço, em mantê-los conosco.
Cuidado com o ser de cada um
Que em suas diferenças, é desafio nada comum.

Mas, a equipe de Professores
Abram alas meus senhores
Faz a diferença, de tão comprometedores!
Ensinando e aprendendo a aprender tão importantes valores.

Funcionários guerreiros
De trabalho sempre companheiros
Assim devem ser chamados
Zelo e parceria sempre nos trabalhos.

A Equipe Dirigente buscando sempre realizar
A parceria com todos para o trabalho inovar,
Sabe que para a corrente funcionar
È imprescindível o Professor como elo pra não quebrar.

E falando em inovar e renovar
Vem aí o FAEJ pra despertar...
Resgatar de muitos alunos do Colégio
A cultura, a alegria, a arte que lhe é peculiar.

Vamos todos abraçar
E dá ao FAEJ o seu devido lugar
Teremos muito a aprender e ensinar
E o produto com certeza nos orgulhará.



FAEJ – Festival de Arte Estudantil de Jacobina
Cordel ao Colégio Gilberto Dias de Miranda
Neuma Verbena do Carmo Moreira Vilas Boas
Jacobina, 05/08/2011

O AMOR QUE TRANSCENDE (Vera Jacobina)


Duas pessoas
se tornam uma,
quando se olham
e se permitem....
As almas se fundem!
Tudo em volta, conspira,
transforma-se...
A música se espalha
pelo ambiente, juntamente
com o cheiro das rosas,
que os deixa inebriados,
e formam conjunto,
com o canto dos pássaros,
embalando o amor,
que transcende ...
Qualquer outra emoção,
é em vão!
Esse sentimento,
é tão grande, e tão maior,
que a promessa do eternamente, se faz!
Vera Jacobina
Publicada no: Recanto das Letras
www.verajacobina.prosaeverso.netwww.mardeletras.ning.com

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A voz do rádio! (Payaya Jr.)


A voz, este importante, fundamental e porta voz do cérebro humano. Que faço sem ela a não ser calar-me.
Claro que posso gesticular com mímicas, movimentar meus braços, mãos e dedos e assim vociferar através da LIBRAS. E sou entendido assim transmitindo o que desejo. Também vocifero pelas artes com os quadros loucos surrealistas de relógios derretidos do Salvador Dali, ou pela pintura da Marujada cadenciada de Cícero Matos passeando estaticamente pela Igreja da Missão numa noite inconfundível. Ou ainda pela crua mão de Cândido Portinari em seu quadro "Os Retirantes" exprimindo a mais bela pintura gritando o sofrimento do nordestino.
Agora inventaram essa tal de Internet inquieta sem laços nem fronteira, sem eira nem beira, que manda todo mundo se lascar no caminho da feira. Não duvides dela não, você que lida com o que é dos outros, apelidado comumente de funcionário público, tendo seu exemplar mais visível o político, uma espécie de funcionário público temporário, que deixa um rastro fúnebre por onde passa, num brinque não?!. Você! É você mesmo, aí com cara de veado que viu caxinguelê, não vacile não! Como já dizia um filósofo tupiniquim: aqui se faz aqui se paga.
Pois é, também tem os grafiteiros, as faixas, cartazes e outdoor, adesivos, eticetera e tal. Não tem o que me cale, exceto o lá de cima. Este temo, que nem o Cascão do Maurício de Souza pela água ou o Palocci de uma CPI ou, ainda, o Sarney por deixar o senado!
Mas e a voz?! Onde anda ela, a voz dos ouvidos de Jacobina?! A que fala por quem não tem voz? Ela andou meio calada de uns dias pra cá! Tô falando da voz do rádio! Essa voz secular que já teve seu estrelato maior lá pelos anos 20 aos anos 50 no Brasil para depois a infernal TV adentrar os lares brasileiros corroendo nossa capacidade de pensar. Ela é danada: pensa por a gente!
Mas não é como a voz do rádio! A voz do rádio ainda é baratinha! Hoje, ano 2011, aqui, bem aqui em Jacobina, vou até o beco do Paraguai ou o armazém Paraíba e compro na vista e à vista um radinho desses que pega AM, e também FM por cinco conto. E assim, como estes internautas, navego. Navego pelas ondas do rádio. Pela voz viva do locutor arretado virado no estopô balaio que grita e xinga quem ao povo faz suas mazelas!
Mas também só serve locutor virado na gota serena. Esse negócio de locutor babão né comigo não. Gosto daquele que faz do seu ofício sua profissão de fé e coragem. Esse negócio de ficar alizando cabelo de marmanjo para garantir os caraminguás todo final de mês num dá certo não.Já dizia aquele misto de filósofo, compositor, diplomata e cantor, o Vinícius de Moraes, que: quem nunca viveu um grande amor, nunca vai ter nada não. Isso mesmo, passa batido pela vida.
Por isso, essa voz que chega lá na roça do Curral Velho, Velame, Tamanco, Coxo de Dentro e de Fora, Timbó, Santa Cruz, nos Bagres, Olhos D’Água, Baixa do Poço, Barrocão de Cima, Cachoeira Grande, Cafelândia, Canavieira de Fora, Genipapo de Cafelândia, Genipapo de Olhos D´Água dos Góis, Guariba, Itapicurú, Malhadinha, Pau Ferro, Pé de Serra, Pedra Branca, Pontilhão, Santa Cruz dos Coqueiros, Saracura e Valois, não se engane não. Essa voz faz esse povo vibrar. Sabe porque: lá a tv São Francisco não noticia sua morte nem o nascimento do seu filho e nem manda recado e nem fala do médico que não há, nem da podridão do esgoto escancarado pra urubu se alimentar e muito menos do lotação que não chega.
Não morre não rádio! Mas também não vem com essas músicas para botar a mulher lá embaixo e nem com esse ÊÊÉ ÔÔÔ ÀAÁ. Meio dia não tem globo esporte nem Bocão, muito menos aquele tal de Varela que nunca noticia peixe grande, ficando só nesse verbo prisioneiro de ladrão pé de chinelo. Eu fico ligado é no rádio!
Payayá Jr.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sobre agonizantes e mortos (Cledson Sady)


Na bela cidade de ouro, cercada de serras majestosas
Como cantou a poetisa, como bradam os devotos
Hoje tem dois tipos de gente:
Os agonizantes, que estrebucham, mas falam,
E os mortos, que vêem, sentem, mas calam.

Os mortos, dizem, são muito vivos, não querem largar os ossos.
Mesmo expondo mau cheiro pútrido, hálito de morto
Dizem-se limpinhos e puros, direitos como paus tortos.

Os agonizantes, coitados, gritam é de dor.
De verem os seus a minguar, sem ajuda de doutor
Sem terem a quem apelar.
Quando querem soltar o último grito são impedidos,
Como seu Zé alfaiate, que quase perde o braço
Pois se meteu a agonizar na frente de uns mortos fedidos.

Quem mais reclama, agoniza, é mesmo o seu Alvarenga.
Escrevente de primeira, no estilo de Gregório, o Boca do Inferno,
Não deixa passar uma bobagem que tira os mortos do céu
Fazendo-os sentir as labaredas, a chegar o fogo eterno.

Ainda tem o João da rádio, agonizando por uma besteira.
Segundo os mortos, ninguém morre por causa de pouca poeira.
Mas poeira em quem agoniza e não reclama
Faz o cidadão virar morto de carteira.

A cidade é muito bela, quem chega aqui é acolhido.
Se for vivo vira morto,
Se não for, vai agonizar.
Cidade de gente boa e religiosa
Ajoelhou, não reclamou, é morto e tem que rezar.

Jacobina, 04 de Agosto de 2011

Cledson Sady
Membro da Academia Jacobinense de Letras

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

UMA GATINHA PINTANDO AS UNHAS... (Fernando Peltier)


A gatinha foi à manicure
lixar e polir!...
Agora só quer saber
de pegar a caneta e fluir...
Não "zunhar", jamais, agredir...
soltar o verbo
pra gente aplaudir
e tornar-se seu servo!
Soltando as letras
fazendo poesias...
pintando as unhas
sem perder a alegria...
Deixou a boneca
vai à vida, fluir,
aposentou a peteca,
e saiu por aí...
Não tem caderno certo
que não escreva o que sente
de longe e de perto,
a liberar sua mente!
Nessa onda, Vivi vai vivendo...
Na vida, vitórias colhendo...
É tudo o que pediu a Deus,
sua luz esplendorosa encandeia no breu.
Louvação a Vivi...
"Lovo-te" - do verbo "to love"
Fico a te aplaudir!
Escreve e enriquece
este mundo tão pobre...
Mostra tua cara
e teu talento tão nobre!
Antonio Fernando Peltier
Postado no Recanto das Letras
http://www.antoniofernandopeltier.prosaeverso.net
Código do texto: T3133639

SOLTAR PIPAS? (Victória Jacobina)


As pessoas soltam pipas
por pura diversão,
será que não percebem,
o perigo que têm nas mãos?

Muitos são os acidentes,
Dos quais ouvimos falar,
não há um só lugar,
onde se pode soltar.

As pessoas cometem,
tanta maldade,
e não percebem,
o tamanho da gravidade.

Victória Jacobina
Publicada no Recanto das Letras

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O CANTO DO PASSARINHO (Vera Jacobina)


Lá pelo caminho
Indo para a escola,
Sempre encontrava
O lindo passarinho.
Cantava tanto,
Mas tanto,
Que mais parecia uma festa,
Eu sempre achava,
Que era pra mim.
Ledo engano!
Um dia senti sua falta,
Dias após dia, e nada!
Mas, grande foi a surpresa,
Quando ouvi uma cantoria...
O lindo passarinho
Arrumara uma namorada,
E, nesse dia ensolarado,
Lá estava o danado,
Num galho todo florido,
Cantando pra sua amada!
Vera Jacobina
Publicada no Recanto das Letras
www.verajacobina.prosaeverso.net