segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Temporal urbano (Adriano Menezs)


Abro a porta e parto em busca
de algo n’água brusca que cai.
Não sei que sede desde sempre
excede em meu eu...

Só sei que sinto um santo nó
Cego na goela ao sair,
mas sigo e nego as sinas
e os sinais.

Por isso, parto porta afora agora,
num hoje com cara de ontem
e aporto no afã de algo comum,
como um amanhã por vir.

Fonte:http://jogodepalavrasnoar.blogspot.com/

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