segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

TEM UMA FOLHA DE ARRUDA AÍ? (Vera Jacobina)


(Comentário feito na poesia: "ÁTÉ O SONO CHEGAR" do poeta Jairo Valio.)
Se não podia,
agora pode!
Pode tudo.
Dinheiro nos bolsos,
nas meias, nos sapatos...
E homens honestos, descalços!
Usam até as calças,
e malas sem alças...
Quase não acreditei,
precisava mesmo ver,
só assim, eu posso crer,
que na maior bonança,
os bandidos, os pilantras,
faziam uma festança,
esquecendo das crianças,
e dos filhos que devem ter.
Que cena deprimente,
fazendo mal a gente,
não dá pra esquecer,
que ladrões ficam rezando,
nos deixando sem entender...
Como pode acontecer?
Pra vê se a coisa muda,
é melhor usarmos arruda, (planta)
pois o homem com tal nome,
diz não ter culpa,
e hoje tudo oculta.
O mais interessante,
é que vão investigar.
Investigar o que,
se vimos na TV?
Jacobina-Ba., 02 de dezembro de 2009.
Publicado no Recanto das Letras em 02/12/2009
Código do texto: T1957091

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