quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Bonito ou feio (Opinião João Bosco)

Para mim que sonho com a igualdade em todas as áreas, principalmente racial e étnica, não existe pessoa bonita ou feia, existem pessoas com traços fisionômicos diferentes, porém seus órgãos internos são extremamente semelhantes, me falou um perito em anatomia humana.
Há quem diga que rico já nasce bonito e se nascer feio, o dinheiro cobre a feiúra e o transforma num príncipe. Pobre já nasce feio e se não conseguir uma ascensão social, vai ser feio até morrer. O preconceito e a hipocrisia de alguns, lhes impedem de perceber o quanto é maravilhoso e fenomenal um simples ser humano por mais defeitos físicos externos que o mesmo venha a ter. Se uma pessoa nasce bela e pobre, aos olhos da sociedade é feia. A conclusão que se chega é que não existe bonito ou feio, tudo não passa de um pretexto estúpido e infame com o intuito de causar controvérsias, preconceitos e separar as pessoas.
Embora todos os tipos de mídias preguem abertamente que a beleza externa é cem por cento, num país de miscigenação como o Brasil, fica difícil escolher a beleza padrão do homem e da mulher. Na certa o indígena é o mais genuino e autêntico dos brasileiros. É verdade que algumas índias se acasalaram com alguns brancos colonizadores, mas uma mulher branca orgulhosa e preconceituosa se amancebar com um índio, nem em sonho. Sem dúvidas o índio é o  brasileiro mais distante das origens estrangeiras.
Essa mania de beleza física e corpo escultural cai bem é algumas mulheres  que mesmo sendo "brôcas", mentes vazias e com um Q.I. inferior ao de um asno, ainda conseguem atrair homens endinheirados, fama e sucesso como no caso das cantoras de funk e outros estilos, atrizes, dançarinas, modelos, aeromoças, recepcionistas, apresentadoras de tv, etc. No Brasil não precisa ter talento e nem vocação para exercer certas profissões, basta ter uma boa dose de sorte, beleza extema, dar "uma" com o chefão e é só. Quem tem talento para isso e para aquilo que se dane. Um povo subdesenvolvido jamais irá dar valor a um artista de alto nível. Como diz o meu conterrâneo, o cantor Falcão: "Quanto pior melhor" (para o povo).
Pior é que as mentiras e asneiras que a mídia divulga no cotidiano, tem influenciado as pessoas de tal forma, que em toda parte nota-se pessoas transformadas e deformadas, é gente fazendo cirurgias nas pernas, nos braços, na barriga, nos quadris, na boca, no nariz, nas orelhas, no diabo a quatro, tentando ficar parecidos com a turma da TV, cinema, música e esporte, uma parafernália! A mídia convence às pessoas a um monte de luxúrias e vaidades obsoletas, só não transfroma o mundo em melhor.
Vaidade tola e consumismo inútil que não são qualidades de vida, que estragam as pessoas, fazendo-as seguirem num caminho de ilusões, logro e fantasias.
Bonito ou feio, pouco importa! O que todos devemos fazer é não julgar o próximo pela sua aparência. As vezes na pessoa bonita reside o demônio da cobiça, da arrogância, da luxúria, da traição e as transfromam em verdadeiras besta desumanas. Já nas em pessoas digamos assim não muito afeiçoadas, reside um anjo de luz que transmite ao próximo uma paz e uma alegria divina e uma energia positiva que nos contagia só em sentir sua humilde e simples presença.
A verdade é que a pessoa bonita pode ser boa ou má, o mesmo ocorre com a pessoa feia. O mal não tem feições, nem cor, nem corpo, é invsível e além do mais, vive nas trevas e morre na presença da luz.
Um médico, perito em Anatomia Humana, do Instituto Médico Legal, afirmou que se colocar juntos dois esqueletos humanos do bonito e do feio da mesma estatura, somente depois de um minucioso exame de DNA, é que irá descobrir quem é quem. As víceras de uma pessoa bonita são idênticas as da pessoa feia.
Portanto, essa coisa de ser bonito ou feio, é uma neurose presente em gente desequilibrada de desprezível auto estima. O importante nessa vida é ser feliz e nada mais.
Eu particularmente simpatizo com gente de carater, personalidade, honesta, trabalhadora, que ainda acreditam em Deus, decente e que respeita o próximo como a si próprio. Não reparo nos seus traços fisionômicos, nem se é bonita ou feia, isso não me diz nada.
Benjamim, rei da feiúra, uma criação minha da literatura de cordel, melhorou de vida graças a sua feiúra, leia uns trechos:

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