terça-feira, 23 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
“Sebastião”
Chega a Jacobina- Teatro da ACIJA, no dia 24/8, o projeto Sebastião. No evento são realizadas oficina de teatro e apresentação teatral. As inscrições presenciais iniciam-se às 09h30 e aula vai das 10h às 12h, o espetáculo “Sebastião”, acontece às 20h. Os ingressos custam R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).
Mais informações: 74 3621-3802 | www.territoriosirius.com.br
sábado, 28 de julho de 2012
Ocaso Payayá (Ivan Aquino)
A alma de um “desalmado” Payayá
Paira sobre o campo aberto...
Com medo no olhar,
Vê a chagada do “homem câncer”
Com sede de sangue
E ambição dourada no coração...
Com tristeza no olhar,
Vê sua mãe terra ser desbastada,
Escavada, espoliada
Sem pena e sem dó...
Com aflição no olhar
Procura vestígios dos seus irmãos
De heróico Passado
E sonhos de futuro melhor...
Com um olhar melancólico
Transforma-se num pássaro,
Voa em direção ao horizonte
E integra-se ao sol
Que brilha intensamente
Sobre os filhos de Jacó e Bina.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Cinema: Atriz Thalyta Medeiros estará em Jacobina dia 29 de junho
quinta-feira, 14 de junho de 2012
PALAVRAS & TINTAS (Fernando Peltier & Vera Jacobina)

segunda-feira, 28 de maio de 2012
JACOBINA A LUZ DE VELAS (Vera Jacobina)
Linda, bela...
Jacobina a luz de velas!
Lá do alto
Do cruzeiro,
Ela surge imponente,
Seja a luz de velas
Ou até de candeeiro.
Jacobina é assim:
Bonita de qualquer jeito,
Se de dia é esverdeada,
A noite veste-se de luzes,
Fica toda iluminada.
Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 05/03/2012
Código do texto: T3537164
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Filme Terra Payayá terá gravações de 9 a 11 de junho em Jacobina
Ator Felipe Falanga, que fez o papel de Lula criança no filme "Lula Filho do Brasil" estará gravando cenas do filme Terra Payayá, em Jacobina, em data ainda a ser agendada
Reeditada - A direção do filme Terra Payayá, através de Mário Silva e Rosa de Mário, fechou contrato, em São Paulo, com quatro atores: Felipe Falanga, o ator que fez o papel de Lula criança no filme "Lula Filho do Brasil"; a consagrada atriz Fátima do Valle, que já fez diversas novelas na televisão brasileira e peças no teatro do eixo Rio-São Paulo; a dançarina e atriz Talita Medeiros, com participação no Domingão do Faustão; e Júlio Hernandes, que faz o papel do Einstein no programa humorístico Zorra Total, que vai ao ar todo sábado pela Globo.
O ator Júlio Hernandes estará gravando em Jacobina, de 9 a 11 de junho, cenas do filme Terra Payayá, ficando hospedado no Hotel Serra do Ouro e fazendo refeições no Restaurante Rancho Catarinense Quilo, no centro da cidade.
O filme Terra Payayá tem roteiro e produção de Corino Alvarenga, direção de Mário Silva, direção assistente de Rosa de Mário e Ivan Aquino, produção assistente de Isa Cedraz e direção de fotografia de Wilson Militão.
O filme conta também com a consagrada atriz Luíza Tomé, Júlio Oliveira, Maurício Silveira, Rosiane Pinheiro, Tânia Toko, Adelmário Coelho, João Jacobina e grande elenco.
Aos poucos iremos mostrando os demais atores do elenco do filme Terra Payayá.
Os empresários e investidores que quiserem patrocinar o filme Terra Payayá devem entrar em contato com a produção através dos telefones 74 3621-2078/3621-6845.
Fonte: http://www.corinourgente.com/
quinta-feira, 17 de maio de 2012
CUMPLICIDADE (Fernado Peltier)
Que olhos poetas
são os teus olhos nos meus
derramam, declamam
versos em luz
tanto assédio
assim me seduz.
Que olhar poema,
poeta, os olhos teus...
dizem silentes
em rimas aos meus
amo-te, amo!
Que até me induz
a outros versos também,
tanto assim,
tudo em profunda mudez:
Oh!... Oh!...
Quero-te, quero!
Escapam, destacam
um brilho intenso,
um luar tão imenso
teus olhos meus.
Só versos expus
poesia em cascata...
numa enxurrada de lágrima a rolar
um arco-íris se expande no ar
que olhos poetas,
são esses olhos nos meus!
Derramam, declamam versos em luz,
tanto assédio assim me seduz.
Quis,
Quero esses olhos nos meus!...
Insisto,
Que olhar poeta, meu Deus!
Oh! Oh!
Quanta certeza de um amor infinito...
eis o que eu vi nos teus olhos,
no fundo dos olhos vi...
Mil sonhos vivi,
só no teu olhar decifrei
o quanto é rico esse céu só de amor
viver de brisa tal qual beija-flor
Quis,
quero estes olhos nos meus...
imploro,
que olhar poesia, Deus meu
oh! Oh!
Tanta ternura
deixei mergulhar
um brilho intenso,
um luar tão imenso
teus olhos meus
quis... quis...
eu quis...
Antonio Fernando Peltier
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Heroínas destemidas (Homenagem às mães) João Bosco.
1
Mãe é sinônimo de amor,
De coragem e persistência,
Que ama o bom e o mau filho
Com toda benevolência,
Salve a rainha do lar,
Razão da nossa existência.
2
Neste mundo de incertezas,
Quero tanto mãe querida,
Dizer que o teu amor
É o mais sincero da vida,
Tu nos ama e nos aceita
Até na luta perdida.
3
Nos enche de paz e júbilo
Teus gestos de amor e carinho,
Nos exorciza do mal,
Nos livra do descaminho,
Reflito nos teus conselhos,
Quando me encontro sozinho.
4
A mãe nunca exclui um filho
Nem na vida, nem na morte,
Ama o bem sucedido
E o que teve má sorte,
Ao que vive oprimido
O seu amor é mais forte.
5
Caso a gente fracasse
E fique desconsolado,
A mãe chora amargo pranto
Ficando do nosso lado,
Ela jamais deixará
O seu filho abandonado.
6
Abençoa Deus justíssimo,
As nossas mães fontes de vida,
Que no amor que nos doam
Sejam bem correspondidas,
E por amar assim de verdade
Merecem a felicidade:
Heroínas destemidas.
Por: João Bosco Silva Fernandes, poeta cordelista
Jacobina - Bahia
terça-feira, 8 de maio de 2012
Ariano Suassuna em Jacobina: Uma verdadeira aula de Cultura Brasileira.
O Ginásio de Esportes de Jacobina foi palco de uma verdadeira aula da mais pura cultura brasileira na noite da última terça-feira (08/05). Tratou-se da Aula Espetáculo proferida pelo escritor Ariano Suassuna. O evento foi um verdadeiro deleite para o grande público presente. Estudantes, professores, artistas e o povo que valoriza a literatura, a poesia e o teatro brasileiro tiveram o privilégio de ouvir, por faixa de duas horas, as sábias palavras deste nordestino que sabe contar histórias de seu povo como ninguém. Ariano, além de contar vários causos, falou das suas obras, da riqueza da sabedoria popular, da (má) influência da cultura norte-americana e da pobreza da atual produção cultural como, por exemplo, a música de baixa qualidade amplamente divulgada pela mídia. O escritor disse: “...não me preocupo com a repercussão do que eu falo, eu não posso é ficar calado diante das coisas com as quais não concordo”.
A vinda do paraibano Ariano Suassuna a Jacobina foi motivada pelo convite para o lançamento do livro “Histórias e Estórias” do seu primo, também “nortista”, mas radicado em Jacobina há vários anos, Luciano Dantas.
No decorrer do evento se apresentaram vários artistas jacobinenses a exemplo de Pascoal Gama, cantando música nordestina; o cantor e compositor Jacobina, que cantou um de seus grandes sucessos “O Uirapuru”; O instrumentista Dunga, além de Luciano Dantas que brindou os presentes com alguns “causos” contidos em seu livro.
Além dos jacobinenses, caravanas de vários municípios da região estiveram presentes no evento. Quem assistiu à Aula Espetáculo de Ariano Suassuna saiu com a certeza de que participou de um momento histórico para a cultura da região e que ficará marcada para sempre na vida de cada um.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Praça Castro Alves.
Era nesta praça que eu costumava me sentar
Encontrava algumas amigas e conversava
Mas era só pra disfarçar
As vezes também procurava
em outro alguém te encontrar
que bobeira pensava
Só você eu consegui amar
É nesta praça que Castro Alves disse
Que a felicidade eu posso achar
E eu sempre soube
que em em você que ela está.
(pag. 28 do meu livro "O que fiz nas noites que você me deixou" Casa do novo autor, agosto 2002) Ethel mendes
domingo, 29 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
DESABAFO DE UMA NORDESTINA (ETHEL MENDES)
Meu nome é Etelvina
Vim da cidade de Jacobina
Fica na Chapada Diamantina
Sou baiana de nascimento e paulistana de coração
Saí de lá ainda menina
Para trabalhar e ganhar o pão.
Sou uma mulher que batalha
Quando pega no trabalho não larga
Até terminar a missão
Sou uma operária
Que espera a reforma agrária
Para viver com minha mãe e meus irmãos.
De onde eu vim não tem chuva, não tem água
Só a dos olhos de minha mãe, a lágrima
De saudades minhas e muita mágoa
Do descaso com meu sertão.
A seca é brava, a fome é muita e não tem jeito?
Nem queira saber minha gente,
O aperto que dá no peito
Quando se vê criança com fome, pedindo pão.
Fui criança pobre, filha de viúva
Não soube o que é ter pera, nem uva
Muito menos, pão com requeijão
Só sabia o que era farinha,
De vez em quando, carne de galinha,
Mas todo dia, tinha feijão.
Cresci forte e bem valente
Acho que até inteligente
Matando um leão por dia
Para vencer como devia
Para minha mãe ficar contente
E tirar o pé do chão.
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