Dúvidas... (Ivan Aquino)

Que bom ter tantas dúvidas,
Não saber tudo sobre tantas coisas
E saber nada sobre quase tudo.

Herança abstrata (Ivan Aquino)

Além da ilusão de que temos algo,
Nada temos a perder.
Quando nessa vida chegamos,
Chegamos sem nada.
N a hora de ir embora,
Dessa vida,
Nada iremos levar.
Porém, deixaremos algumas coisas.
Tudo abstrato;
As ideias que propagamos,
As lembranças do que fizemos
(ou deixamos de fazer),
Os sentimentos de amor,
Indiferença ou ódio,
Plantados naqueles com quem convivemos.

FELIZ ANO NOVO (Adriano Menezes)

Eu quero encerrar o ano
Como quem cerra,
Serra, berra e erra.
Mas quero iniciar o seguinte
Como quem segue
A aprendizagem:
A olhar os astros,
E seguir meus rastros
Porque amanhã
Sempre será um novo dia.

Adriano Menezes

Rosiane Pinheiro grava longa metragem na Bahia, ao lado de Luiza Tomé

Rosiane Pinheiro, Luiza Tomé e Fabrícia.Gravações aconteceram no último fim de semana, na cidade de Jacobina

Dançarina, cantora, e agora atriz, Rosiane Pinheiro esteve esse fim de semana no município de Jacobina, no interior da Bahia, para gravar sua participação no longa metragem “Terra Payayá”.

O filme, que tem previsão de lançamento para agosto de 2012, é dirigido por Mário Silva e tem roteiro de Corino Alvarenga. Na trama, a baiana vive a personagem “Lola”, uma das prostitutas do Cabaré de “Severina”, interpretada por Luiza Tomé.

O elenco do longa tem ainda Tânia Toko (a Neusão de Opaí,Ó) e Stepan Nercessian. Este é o segundo trabalho de Rosiane nas telonas. O primeiro foi em “Samba, Riachão”.

Já na TV, a ex-dançarina da Gang do Samba atuou na microssérie “Pastores da Noite” (Globo) ao lado de Fernanda Montenegro, Camila Pitanga, Eduardo Moscovis, “A Praça é Nossa” (SBT), “Casseta &Planeta” (Globo) e “Buzú Bacana” (Band Bahia).

Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/rosiane-pinheiro-grava-longa-metragem-na-bahia-ao-lado-de-luiza-tome/

Terra Payaya: Presença de Luiza Tomé movimenta final de semana jacobinense.

No último final de semana as gravações do filme “Terra Payaya” contaram com grandes reforços. Além da presença da atriz Luiza Tomé, o elenco foi reforçado com a participação da atriz/dançarina e cantora de Pagode Rosiane Pinheiro. As duas celebridades chegaram a Jacobina no sábado, 11/12, e ficarem até a manhã de terça-feira, 13/12. Durante os dias que ficaram na cidade, esbanjando simpatia, humildade e talento, elas cativaram a todos.
Luiza Tomé tem no currículo 15 (quinze) novelas e 05 (cinco) filmes – incluindo Terra Payaya. A atriz está no primeiro time das celebridades televisivas e sempre se destacou interpretando personagens de temperamento forte, a exemplo de Rosa Palmeirão, na novela “Porto dos Milagres” da Rede Globo. Luiza declarou que se sentiu muito feliz com a calorosa recepção dos jacobinenses. Falou que achou muito interessante a proposta do projeto “Terra Payaya”, pois identificou no roteiro a realidade de grande parte da sociedade brasileira. Disse ainda que achou muito corajosa a iniciativa de se fazer um filme sem contar com apoio do poder público. Sobre a cidade ela disse que se sentiu em casa, pois apesar de já viver há muitos anos no eixo Rio/São Paulo, ela, que é cearense, nunca esqueceu as raízes nordestinas.
Rosiane Pinheiro começou sua carreira artística como dançarina da “Gang do Samba”, participando depois, como atriz e repórter, de diversos programas das maiores emissoras do Brasil, como “Turma do Didi” e “Casseta e planeta”, da Rede Globo, e do “ A Praça é Nossa” do SBT. Além disso, foi finalista do concurso "Morena do Tchan" em 1997, no Domingão do Faustão, quando chegou à final, mas acabou em segundo lugar, perdendo o posto para a então estreante Scheila Carvalho. Rosiane foi capa da revista Playboy em julho de 1998. Desde então, tem adquirido status de celebridade, chegando a estrelar comerciais de grandes empresas graças a pesquisas de popularidade. Como modelo, além de diversas capas de revistas, foi incluída, em uma votação, entre as 100 mulheres mais sexies do mundo.Sobre sua participação no filme "Terra Payaya" ele disse sentir-se muito lisonjeada pelo convite e que estava muito feliz com o carinho dos jacobinenses.

Sob a direção de Mário Silva, as citadas atrizes contracenaram com os atores jacobinenses Ivan Aquino (Dr. Cornélio Marinheiro), Cícero Matos (Promotor Gilberto Louzada) Fabrícia (Deyse), José Pascoal (João Pitu), Rafael Dourado (Raul), Claúdio Nascimento (DJ), Evanildo, Joel, Júnior, E.S.E Mohamed, Vone Matos, Jotinha e os mirangabenses Michel, Rubinho e Jardel. Um grande número de pessoas participou das gravações da cena do Cabaret da Severina (Luiza Tomé), a exemplo de Adilson Brasileiro, Macedo e esposa (Hotel Serra do Ouro), Álvaro Macedo, Paulo (Los Gatos), Joan Sodré, Val Verde Mares, Marluce, Henrique Rios, Professor Normando e sua esposa Cleomar, Dr. Fábio Salsa, Jailton Alves, Gilson Santos, Breno e Patrício, dentre outros.
As gravações exigiram grande empenho também do cinegrafista Wilson Militão, da contrarregra Rosa Maria, do roteirista e produtor Corino Alvarenga e da co-produtora Isa Cedraz.
Estiveram fazendo cobertura das gravações a Rádio Jaraguá AM, Rádio Cidade do Ouro, Rádio Jacobina FM, TV São Francisco (afiliada Globo), o colunista Adan Nascimento dos Jornais Massa e A Tarde (Salvador), além do Blog JACOBINACITY e Corino Urgente.
As próximas gravações serão em Brasília com o ator Stepan Nercessian.
(Ivan Aquino)

Cerca de 30 mil pessoas visitam estande do filme Terra Payayá na FEBAN

Foto: Corino Urgente
Estande do filme foi um dos mais visitados na 11ª Feban

7/11/2011 8h46 - O estande do filme Terra Payayá, dirigido por Mário Silva, chamou a atenção dos visitantes durante a 11ª Feira Baiana de Negócios (Feban), neste fim de semana, recebendo aproximadamente 30 mil visitas nos três dias.

Um dos reflexos de tantos visitantes foi o número de pipocas distribuídas gratuitamente: três mil unidades embaladas em saquinho com a marca do filme.

Mariana Silva, atriz do filme, foi responsável pelas boas-vindas aos visitantes, vestida a caráter, de índia Payayá.

Banners com fotos dos atores e do make of do filme, com o tema "Seja bem-vindo ao escurinho do cinema", uma TV de 47 polegadas mostrando takes do longa-metragem e bandeirolas com o clima eleitoral da imaginária Terra Payayá foram os ingredientes do estande.

As gravações estão na metade e a produção do filme busca investidores na cultura para fazer parte deste projeto.

Entre em contato agora pelo telefone 74 3621-2078 e seja um patrocinador do filme Terra Payayá, o primeiro longa-metragem da história de Jacobina e região. Da redação.
Fonte: http://www.brasilc.com/ (Corino Urgente)

PONTO DE VISTA - Curta metragem de Paulo Mascarenhas.

IVANA REBECCA AQUINO

Amigos e Amigos,
Neste domingo 23/10/2011, estreou para a vida a pequena Ivana Rebecca Aquino. Mais uma flor neste imenso jardim da existência humana, que já chega trazendo alegria aos pais(Ivan Aquino e Victória Corália), demais familiares e amigos.

Ave Maria da Rua - Raul Seixas

Luiza Tomé é a nova contratada do filme Terra Payayá

Luiza Thomé, que já atuou em novelas como Tieta, A Indomada e Pedra Sobre Pedra, está confirmada no elenco do filme jacobinense Terra Payayá

17/10/2011 15h - A atriz Luiza Tomé, que já atuou em novelas da Globo como Tieta, A Indomada e Pedra Sobre Pedra, é a nova contratada do filme Terra Payayá, que está sendo gravado em Jacobina, com roteiro de Corino Alvarenga e direção de Mário Silva.

A contratação da atriz contou com o apoio do ator global Stepan Nercessian, que está confirmado no elenco, a quem a produção agradece por seu empenho desde o início da semana.

Luiza Tomé nasceu em Itapipoca, no Ceará, e mora em São Paulo desde os dez anos, tem três filhos e continua atuando no teatro, cinema e TV, viajando pelo Brasil inteiro em diversos tipos de apresentações artísticas.

Conheça os principais trabalhos da atriz Luíza Tomé, que estará gravando em Jacobina no início do mês de dezembro.

Televisão

1984 - Corpo a Corpo.... Alice Gouveia

1989 - Tieta .... Carol

1990 - Riacho Doce (minissérie) .... Francisca

1992 - Pedra sobre Pedra .... Vida

1993 - Fera Ferida .... Maria dos Remédios

1994 - Pátria Minha .... Isabel

1996 - Quem É Você? .... Cíntia Tavares

1997 - A Indomada .... Scarlett Mackenzie Pitiguary

1999 - Vila Madalena .... Raquel

2001 - Porto dos Milagres .... Rosa Palmeirão

2004 - Começar de Novo .... Lúcia Borges

2006 - Cidadão Brasileiro .... Tereza Castro

2007 - Luz do Sol .... Maria Stella Alcântara Diniz

2008 - Os Óculos de Pedro Antão .... Dona Camila

2009 - Bela, a Feia .... Samantha di Freitas

Cinema

1985 - Tropclip

1991 - Inspetor Faustão e o Mallandro

1997 - O Cangaceiro

1997 - Ed Mort


Fonte: http://www.brasilc.com/

Renato Piaba em Jacobina

Ator Stepan Nercessian confirma participação no filme Terra Payayá

11/10/2011 1h25 - O ator Stepan Nercessian, que já participou de 41 novelas da Globo e 35 filmes nacionais, confirmou hoje a sua participação no filme jacobinense Terra Payayá, com roteiro e produção de Corino Alvarenga e direção de Mário Silva.
A confirmação foi feita, hoje, através de registro em plenário, na Câmara dos Deputados, pelo deputado Amauri Teixiera (PT), que posou ao lado do também deputado federal Stepan Nercessian (PPS-Rio de Janeiro), e registrou um emocionado agradecimento na condição de jacobinense, onde o filme está sendo gravado.
"Eu fiz questão de cumprimentar o armênio Stepan e de agradecer-lhe por fazer parte do filme Terra Payay", disse agora há pouco, por telefone, o deputado Amauri Teixeira.
O cachê do ator Stepan Nercessian poderá ser revertido em doação para alguma instituição de caridade.
O papel de Stepan no filme Terra Payayá
A fala de Stepan Nercessian já foi aprovada por ele e terá como personagem o deputado federal Epaminondas Gonçalves, que irá contracenar com o ator João Jacobina, que interpretará o prefeito de Terra Payayá, Clarimundo Maracutaia.
Agradecimento ao deputado Amauri Teixeira
A direção e a produção do filme Terra Payayá agradecem ao deputado Amauri Teixeira pelo apoio total que proporcionou a participação do ator Stepan Nercessian no longa-metragem.
E, para acertar todos os detalhes e fechar o contrato, Corino Alvarenga está viajando nesta terça-feira para Brasília. Da redação
Fonte: http://www.brasilc.com/ (Corino Urgente)

Quitando (Adriano Menezes)

Tô
quitando
débitos
poéticos
quando
conto
as métricas
céticas
e herméticas
que canto.
Vôo...
vou
catando
sons
e
cantando
Quintana.

(Adriano Menezes)

O JARDIM DAS BORBOLETAS (Vera Jacobina)

Brancas, azuis, vermelhas...
Faziam uma festa entre as flores,
No meio delas, existia só uma,
de rara beleza,
mas de uma tristeza!

As outras nada entendiam.
Por que seria, que a borboleta,
matizada com as lindas cores,
da natureza era tão triste,
sem ânimo e desligada?

Ela tinha um segredo,
via todas as flores,
mas não sentia o aroma,
que delas exalavam.
Oh, que tristeza!

Certo dia,
Uma fada apareceu,
e se enterneceu
com a linda borboleta,
e perguntou-lhe:

O que é a beleza para ti?
Ela respondeu:
Nada que ultrapasse,
o meu querer,
o meu sentir!

Dia no vale... (CMatos)

manhã
montanha
neblina
vento frio.

silêncio...
há um pássaro
a persistir cantando,
como quem encoraja
o dia.

vamos, vale a pena!

Um outro se arrisca
muito tímido.

O tempo fecha
e eu fecho a porta.

A vela dentro de casa
tremula as imagens.

4º Festival Anual da Canção Estudantil – FACE

Aconteceu nesta quarta-feira, 28/09 a final regional do 4º FACE (Festival Anula da Canção estudantil). O evento é um projeto pioneiro, de caráter educativo, artístico e cultural, com a expectativa de promover a participação e o envolvimento de todos os estudantes da Rede Estadual de Educação, incentivando-os a expressarem seus talentos e inventividade, revelando assim o potencial desses jovens.
A final regional do FACE da DIREC 16, contou com um grande público que lotou o Espaço Cultural Luís Eduardo Magalhães e incentivou, do começo ao fim, os jovens estudantes que vieram de várias cidades circunvizinhas com suas torcidas organizadas. A equipe organizadora do evento contou com os professores e coordenadores dos Projetos Intersetoriais da DIREC 16: Vasti Sampaio de Miranda, Ivone Mendes de Menezes e José Paulo Cordeiro Lisboa e o apoio da Diretora Regional Sra. Zenaide Miranda Alcântara.
A apresentação ficou por conta do radialista Geyder Gomes (da Rádio Jacobina FM) e teve início com um pequeno show da Banda Dinamite, que contagiou a todos os presentes com a energia do Rock’n’Roll. Depois da apresentação da “Dinamite” os quinze finalistas apresentaram suas canções para avaliação do público e da comissão julgadora.

1º Lugar: música “Perfil do sertanejo” , autoria e interpretação da jovem estudante Lenízia Carvalho Silva do Colégio Estadual Arnaldo Oliveira, município de Caén;

2º Lugar: música “Diga não às drogas”, autoria e interpretação do jovem estudante Lenoaldo Jesus de Melo do Colégio Professora Felicidade Jesus de Magalhães de Jacobina;

3º lugar: música “Canção de amar”, autoria e interpretação da jovem estudante Thaís Cristina Silva Rocha do Centro Educacional Soror Joana Angélica da cidade de Mirangaba.

Melhores intérpretes:

Melhor Intérprete Masculino: Gabriel Alexandre do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, de Jacobina, com a música “Nostalgia” de autoria de Allisson Reis;

Melhor Intérprete Feminino: Lenízia Carvalho do Colégio Estadual Arnaldo Oliveira, município de Caén, com a música “Perfil do sertanejo”.

Fotos: Júlio Cesar oliveira / Site Corino Urgente.

SARAU CULTURAL

Rock neles.

Fonte: Facebook - Sthel Braga

Abre-te sésamo(em homenagem ao Raul, o Seixas) - Payayá Jr.

O poeta empunha sua espada e brada:
Aqui estou desnudo para o mundo!
Abrindo-me das chaves que me amordaçam!

Num sopro de palavras esvazio-me do que me atormenta
E assim vou me sentindo cada vez mais gente!

Deixo de lado as roupas que aos poucos vão me cobrindo
Para que nada possa ver
Tornando-me um cego banal
Acostumado a tudo e a todos!

Não, não mais participo dessa farsa!
Não quero me distanciar de quem de mim diferente pensa!
Não, não quero ficar longe do louco!
Como se contágio fosse a sua vida!

Nem do pobre de posses
Como se nada dele brotasse!

Nem dos gêneros
Como se seus gostos
Fossem mazelas!

E muito menos dos mais diferentes!
Como se absurdo não fosse o comportamento normal que afasta seu semelhante!

Quero me afastar sim!
Dos que sugam a seiva do inocente!
Dos que se apropriam do alheio!
Dos que nunca cessam seus gosto pela soberba fome material!
Dos que dos outros fazem humilhar-se por seus caprichos!
Dos caprichos do egoísta!

Emfim!
Quero me afastar de quem não deseja a vida!

Se com minha espada não morres!
Com ela não deixo que me mates!

Filme terá venda antecipada de ingressos devido à pirataria .

O filme Terra Payayá, que está sendo gravado em Jacobina e com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2012, terá toda a sua bilheteria à venda por antecipação para evitar prejuízos com a venda do famoso DVD pirata.

Para o roteirista e produtor Corino Alvarenga, essa é a única forma de evitar a ação dos piratas durante a exibição em salas improvisadas de cinema.

"Estamos fazendo um sacrifício enorme para produzir o filme, com apoio do comércio de Jacobina e da região, da Secretaria de Cultura da Bahia e da Polícia Militar baiana, e, com a alta tecnologia atual, em que até uma caneta é usada como filmadora, telefone celular tem câmeras de alta definição e até um botão de camisa pode ser utilizado para filmar, evitar a pirataria é praticamente impossível, e, com isso, a venda antecipada dos ingressos será a única forma de se evitar prejuízo financeiro", diz.
Fonte: http://www.brasilc.com/

"Vamos celebrar a estupidez humana...”.

(Foto: Facebook - Página da Jó.)
Hoje um triste espetáculo me lembrou dessa parte da letra de uma música de Renato Russo e me inspirou a escrever esta matéria. Trata-se da demonstração de insanidade através da agressão a nossa mãe natureza. Alguns elementos, com certeza desequilibrados, estão tocando fogo, de forma criminosa, nas nossas serras. Estes elementos, sem dúvida, sabem do crime que estão cometendo. As rádios, os jornais, os professores nas escolas, os grupos ecológicos (principalmente o pessoal do Serra Verde) e todas as pessoas esclarecidas, estão sempre alertando que a prática de queimadas é crime e das conseqüências que isso traz a natureza.
Mas o que fazer? Se tantos avisos não comovem os criminosos, só uma coisa pode ser feita: Cadeia. A lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 diz, no artigo 41 – Provocar incêndio em mata ou floresta é crime: pena – dois a quatro anos de reclusão e multa. Enquanto um desses elementos não for trancafiado a agressão à natureza vai continuar.
Nós, pessoas conscientes, não devemos compactuar com esse crime. Quem tiver conhecimento de algum elemento que prática esses crimes deve denunciar. Quem não fizer isso estará sendo cúmplice desse crime hediondo. Imagine quantas formas de vida não são consumidas numa queimada dessas: as plantas com seus frutos e flores, os animais em suas moradas, além das nascentes que a cada dia se acabam.
Jacobina tem como um de seus pontos fortes, a sua beleza natural, e essa beleza esta sendo consumida nas labaredas dessas queimadas criminosas.
Não adianta o pessoal do Serra Verde lutar incansavelmente contra o fogo, não adianta essa matéria ser escrita, não adianta as denúncias nas emissoras de rádios, enquanto não houver uma punição exemplar para esses criminosos (pelo menos para um). Vamos exigir a quem de direito a resolução desse problema (Prefeitura, CONDEMA, polícia, Ministério Público). O que não pode continuar são esses tristes espetáculos que destroem nossa natureza e poluem nosso ar.
Não queremos mais celebrar a estupidez humana.
Ivan Aquino

Jacobina: Filme Terra Payayá é iniciativa pioneira no sertão baiano

Fonte:http://www.noticialivre.com/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=28
Escrito por João Batista Ferreira
Terça, 20 Setembro 2011 08:19

Estão em andamento, no município de Jacobina, localizado a 330 quilômetros de Salvador-BA, as gravações de “Terra Payayá”, com roteiro e produção de Corino Alvarenga, direção de Mário Silva, direção de fotografia Wilson Sena Militão, assistente de direção Ivan Aquino, contrarregra Rosa Menezes e co-direção Isa Cedraz.

O filme se baseia no romance que tem como personagem principal o Dr. Cornélio Marinheiro, que proibiu festas tradicionais, religiosas e profanas como a queima de fogos da Marujada, a festa do Abrigo dos Idosos e de São Marçal para a decepção e revolta dos moradores da pacata Terra Payayá.

O título homenageia o extinto Cine Payayá, que funcionou em Jacobina até os anos 80 e hoje cedeu lugar a uma igreja evangélica.

Até agora foram gravadas 30 cenas de um total de 60 e a expectativa é de finalização das filmagens em dezembro e a edição no mês de fevereiro de 2012, com lançamento previsto entre abril e junho.

Participam do filme, além de 40 atores da região de Jacobina, nomes consagrados como os de Tânia Toko, de Ó Paí Ó, o forrozeiro Adelmário Coelho e os globais Júlio Oliveira e Maurício Silveira, além de outros nomes que estão em fase de negociação.

Terra Payayá será o primeiro longa metragem gravado na região de Jacobina, fincada no Piemonte da Chapada, em pleno sertão baiano.

No Youtube há dois takes do filme com o título “Terra Payayá – O Fillme” I e II.

*Maiores informações sobre o filme podem ser obtidas pelos telefones 74 3621-2078/9977-3032/9991-4247 ou pelo e-mail corinorodrigues@hotmail.com

Novo ônibus de CANINDÉ - Conquista mais que merecida!

Cineclube Payayá

“O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar ou doutrinar os cidadãos”. (A história do cinema - Site Wikipédia).


O Cineclube Payayá, disponibiliza para você uma linda e moderna sala de cinema, climatizada e totalmente adaptada aos padrões do “Cineclubismo”. Inaugurada em 28 de Julho de 2011, data em que se comemora o aniversário de Jacobina, a sala do Cineclube Payayá é um presente para toda sociedade Jacobinense.
A sala do Cineclube Payayá tem a Associação de Ação Social e Preservação das Águas, Fauna e Flora da Chapada Norte – ASPAFF CHAPADA NORTE como entidade proponente, contemplada no ano de 2010.
Os membros da ASPAFF CHAPADA NORTE, Daniel Miranda Guerra e Thiago Pires dos Santos Almeida participaram da oficina de capacitação na cidade de Salvador – BA promovida pela ação Cine Mais Cultura do Ministério da Cultura com carga horária de 50 horas/aula.

Segue a programação para os próximos dias; (Entrada gratuita)

16-09 Sexta Baile Perfumado Paulo Caldas e Lírio Ferreira 14 Anos
18-09 Domingo Animações para Crianças Direção Coletiva Livre
23-09 Sexta Samba Riachão Jorge Alfredo Livre
25-09 Domingo Castelo Rá-tim-bum – O Filme Cao Hamburguer Livre
30-09 Sexta Cinema, aspirinas e urubus Marcelo Gomes 14 Anos
02-10 Domingo O Profeta das Cores Leopoldo Nunes 10 Anos
07-10 Sexta A Hora da Estrela Suzana Amaral 14 Anos
09-10 Domingo Rio Carlos Saldanha Livre
14-10 Sexta A Marvada Carne André Klotzel Livre
16-10 Domingo Tainá – Uma Aventura na Amazônia Tânia Lamarca e Sergio Bloch Livre
21-10 Sexta Madame Satã Karim Ainouz 16 Anos
23-10 Domingo A Era do Gelo Chris Wedge, Carlos Saldanha Livre
28-10 Sexta Bicho de Sete Cabeças Laís Bodanzky 14 Anos



Cineclube Payayá.
Alto da Missão, Anexo ao Espaço Cultural Luis Eduardo Magalhães – ECLEM.
Contatos : Daniel Miranda Guerra (74) 9141-7428, Thiago Pires dos Santos Almeida -Tico (74) 9199-1825.

Associação de Ação Social e Preservação das Águas, Fauna e Flora da Chapada Norte – ASPAFF CHAPADA NORTE.
CNPJ. 09.596.440/0001-28.
Rua Orlando Castro, 050, Estação – Jacobina – BA.
http://www.aspaffchapadanorte.blogspot.com
Presidencia_aspaff@hotmail.com : (74) - 8114-1558.
secretaria_aspaff@hotmail.com : (74) - 8109-4467 / 9198-4416.

Maiores informações sobre os filmes sugeridos na programação, acessem;
http://www.programadorabrasil.org.br/filmes/

Professoras da UNEB – Campus IV lançam livro em Jacobina, Serrolândia e Salvador

As professoras Cláudia Pereira Vasconcelos e Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios da UNEB - Campus IV, lançarão respectivamente seus livros nos dias 16/09 as 20:30h, na UNEB em Jacobina, dia 17/09, as 20h, na Câmara Municipal de Vereadores em Serrolândia, e dia 20/09, as 17:30h, na Reitoria da UFBA.
O livro de Cláudia Vasconcelos, publicado pela EDUFBA, tem como título SER-TÃO BAIANO: O lugar da Sertanidade na configuração da Identidade Baiana, trata de investigar como e em que sentido o conceito de baianidade, centrado na cidade de Salvador e em seu Recôncavo, se afirmou como única referência identitária para os baianos e não-baianos. Problematiza a visão totalizante da “cultura baiana” amplamente divulgada, inclusive pelas agências de políticas culturais do estado e compreende a idéia de sertão e os possíveis motivos para a negação de uma tradição sertaneja na Bahia.
Já o livro da professora Jane Adriana Ser e não ser da roça, eis a questão! Identidades e discursos na escola, também publicado pela EDUFBA, parte de um dilema inspirado por Shakespeare, para investigar a complexidade das identidades, aqui concebidas como fragmentadas, contraditórias e em constante fluxo, na escola, através da analise do discurso dos alunos que são da roça e estudam na cidade. Esta publicação contribui diretamente para a área da educação, ao rever conceitos e teorias sobre conhecimentos e aprendizagem.

Sobre as autoras:
Cláudia Pereira Vasconcelos é Mestre em Cultura e Sociedade pela UFBA, especialista em Arte-Educação pela PUC de Minas Gerais e licenciada em História pela UNEB. Coordenou projetos de Arte-Educação e Educomunicação em ONGs de Salvador como o CRIA, o Liceu de Artes e Ofícios e a CIPÓ. Atualmente é Professora da UNEB - Campus IV e presta consultoria para instituições públicas, privadas e do terceiro setor nas áreas de arte, educação, cultura e mobilização social. Além de ser atriz e cantora.
Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios é Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Educação - Universidade do Quebec, Especialista em Lingüística aplicada ao ensino de Língua Portuguesa pela UEFS e Licenciada em Letras Vernáculas pela UNEB. Atualmente é Professora Adjunto da Universidade do Estado da Bahia - Campus IV e professora associada do Mestrado em Educação e Contemporaneidade. Atuando principalmente nos temas: linguagem, identidade, discurso, oralidade, leitura e produção textual, formação de professores, histórias de vida, educação do campo, pesquisa em educação, entre outros.

Salvador de todos os ângulos (Wilson Militão)

Aos Arrocheiros e Pagodeiros de plantão...

Caros amigos que curtem arrocha e pagode, este Blog é totalmente democrático, por isso podem mandar as defesas de seus rítmos preferidos que publicaremos numa boa. Mesmo que este não seja o meu ponto de vista. O Blog é nosso galera.
Ivan Aquino.

Um cálice de Rock'n roll (Ivan Aquino)

Um cálice de Rock’n Roll
Ajuda a suporta o estresse e a agonia
Causadas pelos pagodes
Arrochas e outras baixarias

Doses de Elvis , Raul,
Led Zepellin, Pink Floyd e outros guias
Nos restitui a necessária energia,
Nirvana, Ira, Hendrix e Red Hot
Nos tira dessa incômoda letargia...
Barão Vermelho, Ira, Joplin e Legião
Nos devolve um pouco de alegria.

Um cálice de Rock’n Roll
Combate o atrofismo mental
Dessa juventude contaminada
Por uma mídia infernal.

A FALA É BANAL - All Cícero

Participação: Joan Sodré

JACOBINA - Riquezas Artísticas

Longa metragem "Terra Payaya" projetará Jacobina.

Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2011/08/29/Cinema_e_TV/Longa_metragem_Terra_Payaya_proje.shtml

Igreja da Matriz - Jacobina - Bahia (STHEL BRAGA)

Era uma vez uma árvore... (Ivan Aquino)

Foto: Alex Félix - Facebook

Era uma vez uma árvore,
Que na concreta paisagem urbana
Coloria os olhares humanos,

...Que nas manhãs de todo dia
Dava guarita a festivos passarinhos,

...Que à beira do Rio do Ouro
Purificava o ar sem cobrar ônus algum,

...Que nos dias ensolarados
Semeava sombras ao seu redor.

Era uma vez uma árvore,
Até que vieram ordens
Machados e morte.

Era uma vez uma árvore.

Foto: Facebook - Pinico de ouro)

ILHA DAS FLORES (Jorge Furtado)

Ilha das Flores

Gênero: Documentário, Experimental
Diretor: Jorge Furtado
Elenco: Ciça Reckziegel
Ano: 1989
Duração: 13 min
Cor: Colorido
País: Brasil
Local de Produção: RS

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Fonte: http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=647

SILICOSE POLÍTICA (Adriano menezes)

De dois ff se compõe
esta cidade a meu ver
um furtar, outro foder
Gregório de Matos

De L e V se compõe
Esta cidade a meu ver
Leo – podre de poder –
E Val disse que disse
Sem nunca nada nos dizer.

Enquanto tu, dourada
Em teu nascer e crescer,
Deixas subir em teu peito
Um hino lastimado –

Triste Jacobina! oh como semelhante
Estás do nosso antigo estado!
Da antiga vila que te rendeu um filão
De ouro podre que o homem traga,
Como se fosse uma droga que só provoca indigestão
– Deixas nos pobres a silicose e nos ricos uma praga:

De L e V se compõe
Esta cidade a meu ver
Leo – podre de poder –
E Val disse que disse
Sem nunca nada nos dizer.

Nova rodada de filmagens de "Terra Payaya - O filme"

No último final de semana a equipe de "Terra Payaya" esteve em campo em mais uma rodada de filmagens. o "Juiz Córnelio Marinheiro" (Ivan Aquino) dessa vez aprontou na festa em prol do "Abrigo dos velhos" que aconteceu no sábado à noite na AABB. Atores, Figurantes e participantes da festa entraram no clima do filme e foram gravadas várias cenas durante o evento.
O diretor Mário Silva e o produtor Corino estavam a "mil por hora" para tudo sair o mais perfeito possível.
No domingo foram filmadas várias cenas envolvendo o casal Rafa (Júlio Oliveira) e Duda (Jéssica)tendo como locações o Hotel Serra do Ouro, a Chácara do Dr. Fábio Salsa (próxima a Cachoeira dos Alves)e na área da JMC.
A presença do ator Global Júlio Oliveira foi uma atração à parte. Ele esbanjou simpatia, humildade e talento conquistanto a todos com quem teve contato.
Vejam abaixo algumas fotos desse final de semana:

Pra quem gosta de um bom Rock'n'roll - Alcícero Oliveira

Nesse sábado na praça da matrix, depois da missa;as 20:30.
vou tocar ao vivo.com meu velho e básico rock'n'roll e com um violeiro.
música de graça na praça.
desenferrujo os dedos e alguns desenferrujam os ouvidos.
se quiser vá.vai ser bom.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=218099681533793&set=a.127741203902975.24478.100000012884241&type=1&theater

PROJART CONVIDA

O PROJART – Projeto Arte de Tocar apresenta:

I Concerto de Inverno de Jacobina nos dias 26 e 27 de agosto ás 20:00 h. no Centro Cultural de Jacobina, com apresentação e oficina de música do Quarteto de Cordas do NEOJIBÁ (Núcleo Estadual de Orquestra Juvenis e Infantis da Bahia), recém chegados da Europa.

Participação Especial da OJA – Orquestra Jacobina Arte de Tocar e OTM – Orquestra Toca Menino (núcleo de iniciantes).

Venha apreciar a boa música e viajar no mundo do som!

Este evento visa desenvolver a capacidade do publico Jacobinense apreciar uma boa música e também a capacitação dos jovens dos dois núcleos de Orquestra do PROJART através da I oficina de Música ministrada pelo Quarteto de Cordas do NEOJIBÁ.

Produção Cultural de Jalnunes, parceria com a Prefeitura Municipal de Jacobina e Coordenação de Cultura de Jacobina, patrocínio cultural:

Ednailsom, NewNet, Supermercados Faça Feira e Pedras e Pisos

www.artedetocar.com.br

Cordel do COMUJA (Neuma Vilas Boas)

Gilberto Dias de Miranda,
Cidadão que ao Colégio deu vida,
Com a doação da terra, essa nossa tão querida!
Que fez a diferença ao povo de Jacobina.

COMUJA, carinhosamente chamado!
Onde se fala, não tem endereço errado.
Espaço sem tamanho igual,
Grande também em clientela especial.

Falando em alunos nosso
Tamanho é o esforço, em mantê-los conosco.
Cuidado com o ser de cada um
Que em suas diferenças, é desafio nada comum.

Mas, a equipe de Professores
Abram alas meus senhores
Faz a diferença, de tão comprometedores!
Ensinando e aprendendo a aprender tão importantes valores.

Funcionários guerreiros
De trabalho sempre companheiros
Assim devem ser chamados
Zelo e parceria sempre nos trabalhos.

A Equipe Dirigente buscando sempre realizar
A parceria com todos para o trabalho inovar,
Sabe que para a corrente funcionar
È imprescindível o Professor como elo pra não quebrar.

E falando em inovar e renovar
Vem aí o FAEJ pra despertar...
Resgatar de muitos alunos do Colégio
A cultura, a alegria, a arte que lhe é peculiar.

Vamos todos abraçar
E dá ao FAEJ o seu devido lugar
Teremos muito a aprender e ensinar
E o produto com certeza nos orgulhará.



FAEJ – Festival de Arte Estudantil de Jacobina
Cordel ao Colégio Gilberto Dias de Miranda
Neuma Verbena do Carmo Moreira Vilas Boas
Jacobina, 05/08/2011

O AMOR QUE TRANSCENDE (Vera Jacobina)

Duas pessoas
se tornam uma,
quando se olham
e se permitem....
As almas se fundem!
Tudo em volta, conspira,
transforma-se...
A música se espalha
pelo ambiente, juntamente
com o cheiro das rosas,
que os deixa inebriados,
e formam conjunto,
com o canto dos pássaros,
embalando o amor,
que transcende ...
Qualquer outra emoção,
é em vão!
Esse sentimento,
é tão grande, e tão maior,
que a promessa do eternamente, se faz!
Vera Jacobina
Publicada no: Recanto das Letras
www.verajacobina.prosaeverso.netwww.mardeletras.ning.com

A voz do rádio! (Payaya Jr.)

A voz, este importante, fundamental e porta voz do cérebro humano. Que faço sem ela a não ser calar-me.
Claro que posso gesticular com mímicas, movimentar meus braços, mãos e dedos e assim vociferar através da LIBRAS. E sou entendido assim transmitindo o que desejo. Também vocifero pelas artes com os quadros loucos surrealistas de relógios derretidos do Salvador Dali, ou pela pintura da Marujada cadenciada de Cícero Matos passeando estaticamente pela Igreja da Missão numa noite inconfundível. Ou ainda pela crua mão de Cândido Portinari em seu quadro "Os Retirantes" exprimindo a mais bela pintura gritando o sofrimento do nordestino.
Agora inventaram essa tal de Internet inquieta sem laços nem fronteira, sem eira nem beira, que manda todo mundo se lascar no caminho da feira. Não duvides dela não, você que lida com o que é dos outros, apelidado comumente de funcionário público, tendo seu exemplar mais visível o político, uma espécie de funcionário público temporário, que deixa um rastro fúnebre por onde passa, num brinque não?!. Você! É você mesmo, aí com cara de veado que viu caxinguelê, não vacile não! Como já dizia um filósofo tupiniquim: aqui se faz aqui se paga.
Pois é, também tem os grafiteiros, as faixas, cartazes e outdoor, adesivos, eticetera e tal. Não tem o que me cale, exceto o lá de cima. Este temo, que nem o Cascão do Maurício de Souza pela água ou o Palocci de uma CPI ou, ainda, o Sarney por deixar o senado!
Mas e a voz?! Onde anda ela, a voz dos ouvidos de Jacobina?! A que fala por quem não tem voz? Ela andou meio calada de uns dias pra cá! Tô falando da voz do rádio! Essa voz secular que já teve seu estrelato maior lá pelos anos 20 aos anos 50 no Brasil para depois a infernal TV adentrar os lares brasileiros corroendo nossa capacidade de pensar. Ela é danada: pensa por a gente!
Mas não é como a voz do rádio! A voz do rádio ainda é baratinha! Hoje, ano 2011, aqui, bem aqui em Jacobina, vou até o beco do Paraguai ou o armazém Paraíba e compro na vista e à vista um radinho desses que pega AM, e também FM por cinco conto. E assim, como estes internautas, navego. Navego pelas ondas do rádio. Pela voz viva do locutor arretado virado no estopô balaio que grita e xinga quem ao povo faz suas mazelas!
Mas também só serve locutor virado na gota serena. Esse negócio de locutor babão né comigo não. Gosto daquele que faz do seu ofício sua profissão de fé e coragem. Esse negócio de ficar alizando cabelo de marmanjo para garantir os caraminguás todo final de mês num dá certo não.Já dizia aquele misto de filósofo, compositor, diplomata e cantor, o Vinícius de Moraes, que: quem nunca viveu um grande amor, nunca vai ter nada não. Isso mesmo, passa batido pela vida.
Por isso, essa voz que chega lá na roça do Curral Velho, Velame, Tamanco, Coxo de Dentro e de Fora, Timbó, Santa Cruz, nos Bagres, Olhos D’Água, Baixa do Poço, Barrocão de Cima, Cachoeira Grande, Cafelândia, Canavieira de Fora, Genipapo de Cafelândia, Genipapo de Olhos D´Água dos Góis, Guariba, Itapicurú, Malhadinha, Pau Ferro, Pé de Serra, Pedra Branca, Pontilhão, Santa Cruz dos Coqueiros, Saracura e Valois, não se engane não. Essa voz faz esse povo vibrar. Sabe porque: lá a tv São Francisco não noticia sua morte nem o nascimento do seu filho e nem manda recado e nem fala do médico que não há, nem da podridão do esgoto escancarado pra urubu se alimentar e muito menos do lotação que não chega.
Não morre não rádio! Mas também não vem com essas músicas para botar a mulher lá embaixo e nem com esse ÊÊÉ ÔÔÔ ÀAÁ. Meio dia não tem globo esporte nem Bocão, muito menos aquele tal de Varela que nunca noticia peixe grande, ficando só nesse verbo prisioneiro de ladrão pé de chinelo. Eu fico ligado é no rádio!
Payayá Jr.

Sobre agonizantes e mortos (Cledson Sady)

Na bela cidade de ouro, cercada de serras majestosas
Como cantou a poetisa, como bradam os devotos
Hoje tem dois tipos de gente:
Os agonizantes, que estrebucham, mas falam,
E os mortos, que vêem, sentem, mas calam.

Os mortos, dizem, são muito vivos, não querem largar os ossos.
Mesmo expondo mau cheiro pútrido, hálito de morto
Dizem-se limpinhos e puros, direitos como paus tortos.

Os agonizantes, coitados, gritam é de dor.
De verem os seus a minguar, sem ajuda de doutor
Sem terem a quem apelar.
Quando querem soltar o último grito são impedidos,
Como seu Zé alfaiate, que quase perde o braço
Pois se meteu a agonizar na frente de uns mortos fedidos.

Quem mais reclama, agoniza, é mesmo o seu Alvarenga.
Escrevente de primeira, no estilo de Gregório, o Boca do Inferno,
Não deixa passar uma bobagem que tira os mortos do céu
Fazendo-os sentir as labaredas, a chegar o fogo eterno.

Ainda tem o João da rádio, agonizando por uma besteira.
Segundo os mortos, ninguém morre por causa de pouca poeira.
Mas poeira em quem agoniza e não reclama
Faz o cidadão virar morto de carteira.

A cidade é muito bela, quem chega aqui é acolhido.
Se for vivo vira morto,
Se não for, vai agonizar.
Cidade de gente boa e religiosa
Ajoelhou, não reclamou, é morto e tem que rezar.

Jacobina, 04 de Agosto de 2011

Cledson Sady
Membro da Academia Jacobinense de Letras